segunda-feira, abril 30, 2012

Caminho Certo


          Campeão da Taça Rio, o técnico Oswaldo de Oliveira ressaltou os percalços que teve na condução do Botafogo até o título da Taça Rio, conquistado no último domingo, e vibrou pela confiança que o resultado garante a seu trabalho. Ele chegou ao clube após cinco temporadas no Japão e, até agora, não sofreu uma derrota sequer.
- Tivemos algumas dificuldades de contusões, adaptação física de alguns jogadores. Acho que a minha readaptação não foi muito significante. O tempo que fiquei fora não abalou minha forma de trabalhar. Mas ficou uma coisa muito boa. Se não tivéssemos vencido, não haveria mudança, mas claro que deu mais confiança à sequência do trabalho - avaliou Oswaldo, à Rádio Tupi.

        Já de olho na Copa do Brasil, prioridade do clube por levar à Libertadores, o comandante lamentou o desgaste inevitável e quer aproveitar ao máximo o tempo para recuperar o time para o confronto com o Vitória, quarta-feira, às 21h50m, no Barradão.
- Foi um dia muito bom. Estamos felizes com a vitória e com a final. Hoje já estamos em ritmo de Copa do Brasil. Mas o tempo é curto: recuperação e viagem após o treino de terça. Vamos tentar fazer um bom resultado para decidir aqui no Engenhão com mais tranquilidade. O jogo contra o Vasco foi de uma exigência grabde. Houve jogadores com lesões, cãimbras... Vamos ter que trabalhar mais ainda com o departamento médico. Treinamento quase que não existe - disse.


Análise Filosófica


              Hoje em dia, não há praticamente ninguém que aja como Sócrates agia, que acredita que toda a pessoa é capaz de usar a razão para entender as verdades filosóficas e, por isso, afirma que o diálogo hábil e rigoroso é o melhor método para obter conhecimento, pelo contrário, cada vez mais há instrumentos para aumentar o déficit de conhecimento e de inteligência.
            Comparo os Diálogos de Sócrates , com a droga NZT-48 no filme “Sem Limites”, de Neil Burger. Sócrates tinha a intenção de fazer com as pessoas aquilo que a droga fez com Eddie Morra no filme, aumentando e estimulando a mente completamente.
            Algumas pessoas gostariam de comparar Sócrates a um revolucionário socialista. Eu não, pois apesar de Sócrates se relacionar com pobres e não gregos, assim como políticos e pessoas com propostas comunistas, a diferença é que ele não tinha o propósito de derrubar governos e sim mudar a visão de mundo dos atenienses, principalmente dos jovens.
            A Internet está fazendo o papel contrário ao de Sócrates, apelando para o humor e para a luxúria, encarecendo o conhecimento da população. Assim como Sócrates confrontava os sofistas antigamente, algumas pessoas cultas que acreditam no conhecimento individual combatem os sofistas de hoje, como políticos e advogados que falam daquilo para que são pagos. Cada vez mais há instrumentos que estimulam os impulsos e os sentimentos, almas que pertencem ao mundo sensível.
            O Mito da Caverna é uma alegoria válida, atual em qualquer época. Em qualquer sociedade há aqueles que detêm a inteligência e o poder, que moldam a verdade através da internet, televisão, dos jornais e livros, e se não é desse jeito, é dificultando o acesso à cultura, pois quando a cultura é democratizada, a população começa a ter um senso crítico a respeito de tudo, inclusive do governo.
            Podemos ver com o projeto SOPA, Stop Online Piracy Act (Lei de Combate à Pirataria Online), onde a desculpa é que piratear músicas, vídeos, etc. é errado. Acho que estão errados, pois esse é o método em que as classes sociais inferiores, que são a maioria, têm acesso à cultura.
            Aqueles que no Mito da Caverna enxergam as sombras dos objetos são aqueles que hoje não têm acesso direto à cultura. As sombras projetadas na parede são as coisas que percebemos que pensamos, que é a essência da coisa. As correntes são nossos preconceitos e opiniões, são aquilo que vemos e achamos que é a verdade, mas que na verdade é uma ilusão.
            Aquele que sai da caverna é aquele que reflete, critica e analisa a realidade em que vive. Hoje em dia há pouquíssimos filósofos como o homem que sai da caverna para ver a essência da verdade. O sol é a luz da sabedoria, assim que o homem sai da caverna sofre pois o conhecimento traz a libertação de conhecer a verdadeira realidade e traz também o tormento, como quando o filósofo não conseguia enxergar, devido ao choque de realidade.
            Mesmo sendo muito doloroso, o homem persiste em conseguir enxergar a verdadeira realidade, o mundo iluminado pela luz da sabedoria. Após voltar da realidade, ele quer compartilhar esse sentimento, querendo convencer os companheiros de que tudo o que eles viram era uma ilusão. Não é de se espantar que eles fiquem em dúvida, pois a estrutura, tudo o que aquelas pessoas tinham visto durante a vida inteira seria mentira, ilusão.
            Um bom exemplo prático do Mito da Caverna é na Idade Média (período entre 476 d.C. e 1453). Naquela época quem projetava a sombra era a Igreja, o clero, em tudo, no pensamento, na política, na cultura e até nas guerras, organizando as Cruzadas. A diferença é que ela não deixava ninguém “sair da caverna”, cobrando indulgências e executando hereges em fogueiras e forcas.

            O filósofo que, analisando, refletindo e questionando sobre as sombras, as realidades, que na Idade Média era a Igreja, se libertou das correntes e algemas para sair da caverna e ver a luz da sabedoria, o mundo iluminado por ela, a realidade, foi Martinho Lutero, líder do movimento protestante.
            Lutero era monge na Alemanha, e assim como todos na época, via as sombras projetadas pela Igreja. Então, analisando melhor a Bíblia viu que algo estava errado, queria saber o motivo de a Igreja cobrar indulgências. Acreditava que a salvação não se consegue apenas com boas ações, mas como um presente de Deus, recebida apenas pela graça através da fé em Jesus como um redentor do pecado de acordo com o versículo de Efésios 2:8 que diz “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.”
            A partir daí, ele se liberta das correntes e entra na realidade iluminada pelo sol do conhecimento adquirido por ele. Imediatamente ele vê que precisa compartilhar isso com seus companheiros. A diferença do Mito da Caverna é que Lutero, através da sua tradução da Bíblia para o alemão democratizou a verdade, derrubando a Igreja católica, consequentemente convencendo várias pessoas.             Outra diferença é que ninguém matou Lutero, talvez por causa de seu enorme apoio popular.

quinta-feira, abril 26, 2012

1000 visualizações


Para muitos e muitos blogs 1000 visualizações é um índice diário, mas para o Enciclobol que é uma merda não, valorizo esta data superando todas as dificuldades, tanto que já trocamos várias vezes de nome, tantos períodos de inatividade e o Enciclobol veio para estabilizar a situação.
Com algumas  várias páginas de clubes e muitas em desenvolvimento como a de Clubes Espanhóis, Ingleses, não vou estragar a surpresa. Há uma certa possibilidade de nesse mês de abril batermos o recorde de 98 visualizações, que é de junho de 2011.
De maio a outubro de 2009 não havia praticamente nada, conseguimos 15 visualizações, a partir daí até novembro de 2011, o blog com nome de Wakepedia, tivemos baixos bons índices de visitas.
De janeiro até hoje estamos crescendo. Que o Enciclobol continue crescendo cada dia mias.

Agora a coisa ficou séria.

        Pessoal, um vídeo fantástico, fala de um...(não há palavras que possam descrevê-lo) que rapta crianças e as transforma em soldados, obrigando-as a matar, roubar, deformar, sequestrar, espalhem, vamos deixar Joseph Kony famoso, vamos dar a ele a merecida fama. Pelo bem da humanidade...



Fantástico!
Por favor, belo bem da humanidade,
divulguem, espalhem.

terça-feira, abril 17, 2012

Pelé, crianças, uniforme novo e 100 anos.


Com uma linda festa na Vila Belmiro na manhã deste sábado, 14 de abril, o Santos comemorou seus 100 anos de história em grande estilo. O evento teve Pelé chegando de helicóptero, jogo com ídolos históricos, 100 crianças correndo atrás de Neymar e lançamento do novo uniforme, azul-turquesa.
A festa começou esvaziada por causa da chuva, com um jogo entre ídolos históricos do clube, de várias gerações, tanto de fases vitoriosas como Lalá, Abel, Manoel Maria e Clodoaldo, e de períodos sem títulos, como Marcelo Passos e Jamelli - que ficaram no "quase" em 1995.

Logo depois, o Rei Pelé chegou à Vila. E de forma grandiosa: de helicóptero, trazendo a Taça Libertadores. O maior jogador de todos os tempos foi recepcionado pelos ex-colegas, posou para uma foto histórica e fez um discurso emocionado.
- Este momento é um presente de Deus, jamais imaginava tudo isso. Toda essa alegria que tenho, esse momento feliz, não fiz sozinho. Sozinho, não fazemos nada. Muita gente sofreu comigo. Agradeço a todos - disse Pelé.

Na sequência, o momento que os torcedores mais jovens esperavam: o lançamento do novo uniforme 3, azul-turquesa. Foram os jogadores do time de Muricy Ramalho que trouxeram a novidade. Segundo a Nike, nova fornecedora de material esportivo do Santos, a tonalidade azul-turquesa faz "referência à herança colonial e portuária da cidade e às cores da famosa fonte de Itororó, situada no sopé do Monte Serrat, um dos atrativos turísticos da cidade de Santos, interligando ainda mais a história do clube às suas raízes".
E o novo uniforme teve uma estreia de gala: no "Nós contra a rapa", jogo festivo entre os 11 titulares e 100 crianças que ganharam um concurso na internet. E aí, mais festa: era só Neymar tocar na bola e a criançada partia em peso para cima do craque.

Durante cerca de 30 minutos, todos que estavam no local acompanharam pouco futebol, mas muita alegria e ousadia. E era justamente isso que a torcida santista queria ver. Até Muricy Ramalho estava descontraído e entrou no clima da brincadeira. O técnico cornetou diversas vezes seus jogadores e disse que não poderia perder "de forma alguma na Vila", já que o time está invicto jogando em casa no ano de 2012.
O placar da brincadeira foi 2 a 2. Edu Dracena e Ganso fizerams os gols do time santista. A molecadinha se empenhou e conseguiu um excelente resultado na Vila. Placar que costuma ser comemorado por vários adversários do alvinegro praiano.






quinta-feira, abril 12, 2012


As polêmicas do clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro, no último domingo, que terminou empatado em 2 a 2, ainda repercutem. Porém, desta vez, a discussão será nos tribunais. O Tribunal de Justiça Desportiva Desportiva de Minas Gerais (TJD/MG) decidiu que denunciará o Atlético-MG, o meia Roger, do Cruzeiro, e o árbitro Renato Cardoso Conceição, por conta de alguns episódios durante a partida. A denúncia será feita pelo procurador-geral do TJD/MG, Antonio Fonte Boa, que analisou as imagens da partida (veja as polêmicas no vídeo).
O Atlético-MG poderá ser punido por conta de duas situações. A primeira, pelo atraso de dois minutos na volta para o segundo tempo, conforme relato da súmula. Por isso, o time será denunciado com base no artigo 206 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de “deixar de apresentar a equipe em campo até a hora marcada para o reinício da partida”. O clube poderá ser punido de R$ 100 a R$ 1.000 por minuto de atraso.
Antonio Fonte Boa também denunciará o Atlético-MG pela garrafa atirada no gramado, pela torcida, aos 36 minutos do segundo tempo. Nesse caso, a punição é com base no artigo 213 do CBJD, que fala sobre “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir lançamento de objetos no campo”. A pena para este artigo varia entre R$ 100 e R$ 100 mil.
Já o meia Roger também sentará no banco dos réus. O jogador, que deu uma cotovelada no meia Danilinho, do Atlético-MG, aos 9 minutos do primeiro tempo, poderá ser enquadrado no artigo 254-A do CBJD, que trata da prática de agressão física na partida. A pena prevê a suspensão de quatro a 12 partidas.
Por fim, o árbitro do clássico, Renato Cardoso Conceição, também será denunciado, e a provável punição tem a ver com o lance de Roger. Isso porque Renato aplicou apenas o cartão amarelo ao meia, e o procurador entende que caberia a expulsão do jogador. Essa denúncia está prevista no artigo 259 do CBJD, que trata de “deixar de observar as regras da modalidade”. A punição poderá ser de 15 a 120 dias de suspensão.

quarta-feira, abril 11, 2012

Dicas pra quem vai comprar PlayStation 3

        Pessoal aqui vão algumas dicas que a gente aprende com os erros que foram muito bem estudadas para criarem conta na PSN sem problemas, o que eu tive muitos  e dicas na compra.





-PlayStation 3 travado ou destravado?
        De um modo geral travado, por causa das vantagens de jogar online, acesso as mídias, à PlayStation Store, Network, etc. Mas se você não se importa em não jogar online,não ter algumas funções do Play e não tiver tempo ou dinheiro para ficar comprando jogos originais aí vale a pena comprar destravado. Para mim não vale a pena comprar destravado, é como se você desmontasse o videogame e deixasse somente o driver lá, pois você perde jogabilidade online, PSN Network (que é nota 10), conexão à Internet (o que é imprescindível ao Play 3), Netflix, PlayStation Store que é um lixo já que é impossível achar jogos de graça  e muitas outras funções espetáculas. Vai do gosto e das condições de cada um.

-Como criar minha conta na PSN sem maiores problemas?
        Com os erros fatais que cometi aprendi que é imprescindível criar uma conta com endereço na Europa ou nos EUA, pois os benefícios e vantagens são bem maiores e melhores discriminação é fogo e criar com idade acima de 18 por causa dos jogos com censura,que são os melhores pra jogar online e do controle de pais.





terça-feira, abril 10, 2012

Polivalente

Cícero tem se destacado no São Paulo por uma característica marcante: a polivalência. Ele já atuou em pelo menos cinco posições no Tricolor desde que chegou ao clube, no dia 2 de julho do ano passado. Mas o atleta disse que possui múltiplas funções somente no campo: em casa, por exemplo, mantém distância do fogão e da máquina de lavar.


“A gente tenta ser polivalente só dentro de campo mesmo. Lógico que eu tento ajudar em uma coisa ou outra no extracampo, mas esse negócio que de repente tem de consertar alguma coisa que quebrou na casa, isso daí [risos]...o Cícero não entende do caso não. Mas a gente tenta ajudar da maneira que sabe”, completou o são-paulino.
Cícero já jogou no São Paulo de lateral esquerdo, segundo volante, terceiro homem do meio-campo, meia de ligação e até de atacante, mas prefere atuar atrás do articulador do time, função hoje preenchida por Jadson.
“Lógico que eu gosto de ajudar em todas as posições, mas tenho a minha preferência, que é jogar como terceiro homem de meio-campo, terceiro com um meia na minha frente. É dali que consigo sobressair melhor”.
Agora com 27 anos, Cícero começou a carreira na Tombense, time do Espírito Santo. O meia passou depois pelo Bahia e pelo Figueirense, onde se destacou no Brasileirão de 2006 ao atuar ao lado de Soares e Schwenck.
Do clube de Santa Catarina, ele se transferiu para o Fluminense, onde foi vice-campeão da Libertadores e passou a melhor fase da carreira, segundo a sua própria avaliação.
Antes de se transferir para o São Paulo, Cícero passou quatro temporadas na Alemanha, onde atuou por dois clubes: Hertha Berlin e Wolfsburg. Mas de lá o polivalente jogador disse ter trazido para o Brasil apenas o cachorro, o mini yorkshire Zibben. Agora, o meio-campista se diz plenamente readaptado ao Brasil.
Em território nacional, Cícero teve boas atuações pelo São Paulo em 2011, que lhe renderam uma convocação para a seleção brasileira no Superclássico das Américas contra a Argentina. Trote? Ficou para o próximo chamado, que ele torce para que aconteça o quanto antes.




sexta-feira, abril 06, 2012

Ataque dos 100 gols

De 1921 a 1926, o Santos fez campanhas fracas no Paulista, mas foi neste período que começou a se formar o ataque dos 100 gols. Com uma base composta principalmente por jogadores jovens, o time não conseguiu conquistar seu primeiro título estadual, mas se tornou recordista em média de gols marcados em uma única edição da competição: foram 100 em 16 jogos, com a impressionante média de 6,25 gols por jogo. A incrível linha de ataque era formada por Araken Patusca, Siriri, Camarão, Feitiço e Evangelista.

“O Santos comemora grande fase no Paulistão deste ano e pode chegar ao título diante do Santo André. Para homenagear a torcida Alvinegra, a coluna relembra uma campanha espetacular no certame promovido pela Associação Paulista de Esportes Atléticos. O futebol, em 1927, ainda era considerado amador e os santistas, naquele ano, disputaram com chances reais de título a competição, que passou a reunir catorze clubes, devido ao crescimento da Liga de Amadores de Futebol, a LAF, organizadora também de outro campeonato, por iniciativa do Paulistano, no ano anterior
Na estreia com o jovem Araken Patusca, de 20 anos, em noite inspirada, o quadro peixeiro na Vila Belmiro, goleou o Ypiranga. Os comandados de Urbano Villela Caldeira Filho, diretor de esportes da época, foram a campo para cumprir bom papel, mas exageram na goleada por 12 a 1. Araken brilhou com sete gols anotados e deve ser destacado Feitiço, então com 26 anos, autor de dois tentos. Marcaram também outros integrantes do poderoso ataque: Camarão e Evangelista, com um gol cada. Hugo anotou o outro tento e Grané II diminuiu. O pota-direita Omar, pelo noticiário de A Tribuna, naquela noite, jogou bem, embora sem gol marcado
Naquele campeonato, foram várias as goleadas: Barra Funda (11 a 2), Alpargatas (9 a 3), República (10 a 2), Guarani (10 a 1) e Corinthians (8 a 3). Em apenas 16 jogos, o time assinalou cem gols e entrou para a história, com a média de 6,25 tentos por partida. Ficou com o vice-campeonato e o Palestra, campeão, assinalou oitenta e nove, sendo três deles, dentro da Vila, na decisão contra o Santos (3 a 2), em um clássico tumultuado, com inúmeras críticas à arbitragem
O Santos na estreia de 1927, jogou com Tuffy, Bilu e Américo; Hugo, Júlio e Alfredo; Omar, Camarão, Feitiço, Araken e Evangelista. O Ypiranga perdeu com Júlio; Zacca e Gudes; Japonês, Rafael e Barão; Jardim, Grané II, Tomazini, Picceli e Vicente. Apitou Américo Bertolini
Omar, Camarão, Araken, Feitiço e Evangelista levaram o Santos a uma campanha extraordinária naquele ano de 1927. Vale ressaltar alguns dados sobre eles. Começamos por Omar Pupo de Moraes, o ponta-direita revelado pelo Brasil FC, autor de vinte e quatro gols em 144 jogos com a camisa dos santistas. Aníbal Torres, o Camarão, foi versátil e podia atuar, tanto na ponta-direita, como na meia, ou no comando do ataque. Anotou cento e cinquenta gols em duzentos e setenta partidas. Araken Patusca marcou cento e setenta e sete tentos em 193 jogos. Conquistou o título estadual de 1935 com a camisa do time de Vila Belmiro, sob o comando do técnico Virgílio Pinto de Oliveira, o Bilu, zagueiro da equipe de 1927. Teve destaque também em uma excursão do Paulistano ao exterior e recebeu o apelido de “Le Danger” (O Perigo), concedido pela imprensa francesa, em 1925. João Evangelista, ponta-esquerda, marcou cinquenta e cinco tentos em 123 partidas. O goleador Luis Matoso, o Feitiço, assinalou duzentos e treze gols, em 151 jogos, mas “pisou” na bola, ao desafiar Washington Luis, então presidente da República, no amistoso entre paulistas e cariocas em 1927. Ele e o goleiro Tuffy não permitiram a cobrança de um pênalti para o time do Rio e foram punidos, tanto pela Confederação Brasileira de Desportos, como pelo Santos. Não jogaram a partida decisiva contra o Palestra Itália, na Vila Belmiro. O arqueiro transferiu-se para o Corinthians e Feitiço seria perdoado no ano posterior pela diretoria santista”

terça-feira, abril 03, 2012

Idade não é documento mesmo!

        Três de abril de 2012, uma data importante para o Palmeiras. Ademir da Guia, um dos principais ídolos da história do clube, completa 70 anos. E apesar do passar do tempo, o ex-jogador mantém a habilidade que o fez ser conhecido como "Divino". Em gravação para uma reportagem especial do "SporTV News", o jogador com maior número de partidas disputadas pelo Alviverde (901) deu uma demonstração de que não perdeu o talento, apesar da idade. Em cobrança de pênalti no CT do clube, Ademir avisou: "Vou acertar a trave". Diante do pedido para que fizesse o gol, o craque conseguiu unir os dois. Na cobrança, balançou a rede. Mas antes, fez a bola caprichosamente acertar as duas traves.
        Na reportagem, Ademir da Guia repetiu o ritual que realizou durante os 13 anos em que defendeu o Palmeiras: vestiu a famosa camisa verde, calçou chuteiras e subiu as escadas que dão acesso ao gramado do Palestra Itália. Mas teve uma visão diferente da que estava acostumado nos tempos de jogador, ao ver o local em obras para a construção da Arena Palestra, visando a Copa do Mundo de 2014.
- Lá em casa tem dessa grama. Eu peguei aqui e levei. Temos um campinho no prédio, e a grama daqui está lá.
Ele relembrou momentos marcantes da carreira e foi homenageado pelos operários que trabalham no estádio, que cantaram "Parabéns para você" ao velho craque.
- O Palmeiras me projetou, me deu essa possibilidade. Foram muitos anos de luta. Hoje fico muito orgulhoso de estar ainda em atividade (jogando com amigos). O Palmeiras me deu tudo que eu almejava. Foi realmente uma vida dedicada ao clube. Hoje sou uma pessoa muito feliz por tudo que ganhei. Acho que a vida me proporcionou tudo isso, conhecimento, sucesso profissional, muitos amigos, então eu acho que é por aí.


Obrabilidade


“Obrabilidade”. Não adianta procurar, a palavra não consta no dicionário da língua portuguesa. Mas pode ser considerada novidade no manual de “Titês”. No último dia 30 de março, Tite visitou a obra do estádio do Corinthians, em Itaquera, e deu uma preleção para mais de mil funcionários.
        Campeão brasileiro no ano passado e no comando do time desde outubro de 2010 (ele teve outra passagem em 2004-2005), Tite não acredita que trabalhará como treinador do clube no novo estádio. Se a palestra para os funcionários era uma oportunidade única, pode-se dizer que sua atuação foi épica.
         De microfone na mão, capacete na cabeça e bota nos pés, como um engenheiro ou operário que caminha pelo canteiro da obra, Tite deu show. Manteve os mais de mil funcionários que iniciam o turno da manhã (no total são 1600 operários) atentos às suas palavras e sedentos por uma foto ou autógrafo.
- Quando recebi o convite para vir aqui, pensei: o que eu vou falar? Fui à busca de uma mensagem importante e na verdade não encontrei, mas eu posso dizer que recebi uma mensagem importante de vocês. Aprendi uma lição nessa abertura de trabalho: o ser humano vem antes do profissional – falou o técnico.
Com bandeiras do Brasil nas mãos e a euforia de um torcedor, os operários deram um clima de Copa do Mundo à palestra de Tite, realizada em uma das arquibancadas do palco da abertura do Mundial de 2014. E o que mais impressionou o técnico corintiano foi a preocupação de todos com a segurança.
- Fui convidado a dar um pontinho de arame para fazer parte dessa obra. Mas gostaria de dizer que essa não é a essência para mim. A essência para mim é participar dessa preleção e ver que saúde é fundamental. A prevenção de vocês não tem preço, e o não acidente é a vitória – acrescentou o comandante.
- Eu senti a responsabilidade que todos carregam, com tamanha importância e significado. Só que vem aqui sente isso. Não tem como explicar muito. É mais sentir do que falar. E quem não sente não pode externar – declarou Tite, que como recordação desse momento levou as luvas de proteção que usou.De luvas pretas e óculos escuros, Tite aceitou o convite do diretor de contratos da Odebrecht, Antonio Gavioli, e ajudou a dar nós de arame na estrutura de ferro de um muro na área sul do estádio. Cercado por engenheiros e armadores, o treinador teve uma atuação elogiável. Suficiente para ele entender como é ser operário.
Tite viveu uma experiência ímpar em sua carreira ao visitar o canteiro de obras do tão sonhado estádio do Timão. Teve certeza de sua popularidade entre a Fiel. A emoção em ver o treinador estava presente em cada grito de “Vai, Corinthians”, em cada foto, autógrafo ou aperto de mão.


domingo, abril 01, 2012

Quebra de 12 anos de jejum com golaço


        O golaço marcado contra o Macaé ficará na memória de Juninho. A afirmação é do próprio meia, que se mostrou empolgado com o próprio feito. Ainda no primeiro tempo da partida vencida pelo Vasco por 4 a 1, Juninho driblou dois e bateu por cobertura, de canhota, com muita categoria.
- É um dos mais bonitos da minha carreira. Fiz um muito parecido pelo Lyon-FRA, onde fiz praticamente a mesma jogada, mas concluí de pé direito. Esse com certeza também vai ficar guardado na minha memória – disse o meia.
        Depois do golaço, Juninho teve a chuteira ‘engraxada’ pelo meia Diego Souza. O meia fez questão de ressaltar a qualidade do companheiro.
- Tem que engraxar a chuteira dele, porque é craque de bola. A experiência dele nos ajuda. A gente ver um craque como ele jogando com 37 anos é muito bom – afirmou o camisa 10.
        O Vasco deixou Macaé logo após o jogo e já se prepara para uma semana de jogos importantes. Ainda neste domingo, a equipe viaja para o Peru, onde enfrenta o Alianza Lima, nesta terça, às 22h (de Brasília). No sábado, a equipe cruz-maltina encara o Flamengo, na 7ª rodada da Taça Rio.